De cavaleiro a andarilho
Começo dizendo que não... as coisas não vão como eu queria... pelo jeito minhas trevas ainda tem um periodo grande de provação... Que ainda caio, me machuco... e sangro... Não sei como ainda me levanto, mas os homens mortos também caminham quando são chamados... Quem me chama? o que me impede de descansar em paz no frio e no inerte... onde nada se move e não se sente nada... Por quanto tempo ainda terei minhas entranhas devoradas por essa falta de sentimento que me causa dor tão intensa? Amor é fogo que arde sem se ver, bla bla bla... Más vos digo... quando ele não é correspondido também não se vê... mas se sente até os ossos... e não se extingue com nada... bebidas, anti-depressivos... ainda busco a minha cura... pois infelizmente, na minha casta amaldiçoada, com o passar do tempo não se torna mais ameno cada tombo que se leva... cada um se sente como se fosse o primeiro... Dor... mágoa... frio... ausência... eu sabia o risco e o preço... e agora os pago... cada aposta é uma apost...