Dualidade e Equilíbrio

1 - sim, gosto de tremas



2- Esse ensaio eu escrevi em 2006 e já o havia considerado há tempos perdido... mas como todo o passado surge essa semana... só faltam os q realmente se foram voltarem... mas essas saudades não matarei tão cedo, afinal vocês ainda tem muiiiiiiiiiiito o que me aguentar por aqui...


vamos lá... então para o que interessa...

    "Dualidade e Equilíbrio


    Tudo que existe é regido por forças ou energias visíveis ou invisíveis, palpáveis ou etéreas, do “bem” e do “mal”. Algumas se juntam e se agregam, se amplificam, outras se juntam e se misturam, ainda outras se transformam, essas reações quando falando de forças combinatórias. No seu oposto elas podem danificar umas as outras, destruir completamente a força contrária, ou apenas trocarem energias e continuarem se chocando, se combatendo “ad eternum” sem maiores mudanças substanciais.

    Em todos os casos citados ou não citados, mas imagináveis, a interação dessas energias ou forças busca o seu equilíbrio, seu balanceamento, ou a mera e simples destruição da outra força.

    Muitas vezes a vitória do “bem” sobre o “mal” não é algo tão bom quanto o imaginável, se o “bem” começar a ter como objetivo a eliminação do mal e não sua conversão por livre e espontânea vontade para o outro lado do campo, enquanto para o lado oposto a subjugação e o uso da força são métodos plausíveis pela natureza de criação dessa força. A tênue linha é a preservação da essência de seus modos de agir, que não podem ser alterados pela mera busca do seu objetivo, pois assim, em um caso hipotético, o “mal” começaria a lutar não pela sua soberania, mas pela própria sobrevivência, tornando essa a sua razão de luta, e algo nobre, considerado justo e bom, podendo assim nesse caso pare certos pontos de vista o que luta pela sobrevivência (“mal”), ser o correto perante o que luta pela soberania total (“bem”), causando assim uma troca de papéis e ideais, já que seu objetivo ao invés da busca da paz, e outras coisas que não cabe aqui citar, buscarão a eliminação de outra força.

    Como todos os seres têm plena consciência, necessidades únicas e visões diferentes da mesma situação a necessidade individual ou uma idéia revolucionária pode ser o que quebra essa tênue linha entre um dos lados e o outro, causando em alguns casos o colapso de uma ideologia.

    Muitos estão conscientes da necessidade desse equilíbrio entre todas as forças, todas as dualidades (ou trialidades, etcs...) que coexistem. As vezes o equilíbrio é a melhor forma de se evitar um conflito que poderia deixar as coisas piores do que já estão. Nem tudo o que é ruim acontece por uma razão ou motivo ou objetivo “mal”, enquanto ao mesmo contraponto, nem tudo que poderia ser considerado um ato bom, pode acontecer pelo “bem” ou mesmo ter como esse seu fim e objetivo.


São Paulo, 24 de abril de 2004, 21:25."

É... faz tempo... coisas foram incorporadas... nem tanto aceitas, mas incorporadas... fora isso, a jornada continua e a busca também...

 "...But if there was a single truth, a single light
A single thought, a singular touch of grace
Then following this single point, this single flame,
This single haunted memory of your face..."