Abrindo a caixa...

Dia seis de setembro de Dois mil e doze... já devem fazer três... quatro anos... não sei se é muito ou pouco tempo... de um luto que não senti chegar mas não sinto querer ir embora... eu antes não era assim... tão ácido... tão sarcástico... era sóbrio muitas vezes... mas não constantemente sombrio... hoje as palavras vão sair como vierem... estou abrindo novamente uma ferida que nunca se fechou... desgraçada... até hoje sangro... foi isso que ganhei... meu doce prêmio... por amar... por me dedicar... por acreditar... e ter sido tolo em ficar descuidado... como não confiei nos meus sentidos... nas dores... na gastrite me corroendo até a alma quando percorria os 500 kms de distância... ou quando você se aproximava... ou do meu carro girando na régis no dia dos namorados e eu escapando ileso...me lembro quando veio que até no hospital fui parar... mas o amor é cego é tolo... sim, afirmação sobre afirmação... porque o que fiz a mim mesmo... o dano causado... mas isso ainda é para o final da história e estamos no começo... seus sinais de me exibir como troféu... de que ninguém havia lhe feito o que lhe fiz... talvez e... é... eu me deixei levar por impulsos... eu era jovem... ainda acreditava... ainda era... era... ainda...

você... não faz idéia... do que... criou...
... tudo o que emitia luz em mim depois daquele "fato" que foi nosso relacionamento... perdeu seu alimento...
o que poderia ser chamado de "puro" foi pervertido em escuridão
... com o tempo sem saber o porque tudo que era nutrido de o que um dia, eu tinha, em alguma parte de mim ainda, por acreditar em um futuro com alguém entrou em morte e decadência, buscando um imediatismo e após isso um fim...

maldita... ainda lembro da mensagem q estava enviada e li no meu aniversário "e minha vida ficou tão vazia quanto o apto que você deixou." nunca que a historia de que foi para um amigo colou... obrigado pelo presente

parabéns... você que me chamava tanto de anjo tratou de jogar um que iria se casar e deixar tudo para trás, 4 meses antes disso acontecer, no inferno... e não no sentido bom de inferno... você criou um rasgo no meu psi de tal forma que isso conseguiu separar minha vida em duas fases... um Ivan é completamente diferente do outro...


depois de quatro anos... as vezes alguma chama tenta acender... mas como o destino ótimo jogador que é... eu acabo escolhendo as cartas erradas

faziam quatro anos que precisava tirar isso de mim... muitas coisas já não acontecem mais... mas como uma coisa entalada... precisava por pra fora.

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